Avançar para o conteúdo principal

Em alta no mercado, joias personalizadas exploram identificação com cada usuário

Joia personalizada da Noble Joias (crédito: divulgação)



 Qual o objeto mais marcante que você tem de uma pessoa especial que já se foi? Ou que tipo de peça poderia simbolizar para sempre a amizade com sua melhor amiga? E como seria a joia que representaria o dia mais importante da sua vida? Essas são apenas algumas perguntas que vêm alimentando um nicho que está em alta no mercado de joias. Seja uma metade de coração que se completa com outra ou fios de cabelo de um ente querido guardados numa pequena urna do tamanho de um pingente, a criatividade e a exclusividade são itens obrigatórios quando se trata dos personalizados.

A busca por esse tipo de peça acaba surfando num momento positivo para o mercado brasileiro de joias. Em 2021, por exemplo, o setor teve uma arrecadação de US$ 4,5 bilhões, valor 20% maior em relação ao ano anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM). Ainda não há um balanço de 2022, mas a expectativa da entidade girava em torno de 10% a 15% em comparação com 2021.

Com as milhares de perdas pela Covid-19, o mercado notou um aumento significativo de pessoas interessadas na experiência de comprar joias de uma maneira diferente. “Muitas pessoas estão ressignificando joias familiares para ser usadas como amuletos, preservando artigos de pais, de pessoas ausentes. Isso cria peças que levam sua própria marca, sua própria identidade, mas que remetem também à energia, ao sentimento que um ente querido significou naquele momento na sua vida”, explica Graciele Reis, joalheira e empresária da Noble Joias.

Segundo ela, isso contribui para impulsionar as joias personalizadas, que ganharam uma forte procura nos últimos dois anos. “A joia personalizada traz essa exclusividade. Faz a pessoa ser protagonista realmente daquele produto único. A pessoa é reconhecida pela peça, e ela se identifica através dela. Não é apenas um adorno. Há uma história ali pra ser contada”, conta a joalheira. E ao contrário do que muita gente possa imaginar, essa joia não precisa ser necessariamente de ouro e ornada com pedras preciosas. Há opções mais em conta, que são produzidas com prata, por exemplo.

O mais importante, segundo a empresária, é o cliente considerar o tempo para a fabricação. Isso porque a peça precisa ser pensada para ganhar o aspecto de exclusividade, atendendo à expectativa de cada pessoa. Nestes casos, admite Graciela Reis, as exigências são mais rigorosas. “Os personalizados são produtos que requerem tempo de execução, que não são feitos de forma rápida. Cada produto é pensado, desejado, e todo ele é elaborado com muita calma, muita tranquilidade, para atender aos anseios do cliente”, explica.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Anderson Franco concluí estratégia para prática remota de exercícios

  Aplicativo com preço acessível que auxilia a prática de treinos em casa chega ao mercado para atender demandas do Note ao Sul do Brasil ‌ Crédito: divulgação Idas frequentes a academia para a prática de atividades físicas pode ser um problema na vida de quem tem pouco tempo disponível. Não por isso, a prática de esportes deixa de ser algo importante no cotidiano das pessoas, até mesmo como uma fuga ao sedentarismo. Unindo o útil ao agradável, o empreendedor Anderson Franco encontrou uma forma de solucionar a dificuldade de quem não tem tempo para descolar até um ambiente para praticar esportes. Trata-se do Allp Home, um aplicativo que auxilia usuários a praticarem exercícios em suas próprias casas com assinaturas a partir de R$ 0,99. Vinculado à rede de academias Allp Fit, o app está disponível pelo Google Play e Apple Story. “A mensalidade de menos de um real é a nossa contribuição social para todas as pessoas que encontram empecilhos e contratempos na hora de conquistar uma vid...

De olho no rendimento... e nos tributos!

Crédito: divulgação O mercado é generoso para com o investidor quando se trata de opções de ativos. Os títulos de renda fixa, um dos preferidos do público, especialmente com a taxa de juros (ainda) nas alturas, seguem atraindo compradores graças a uma rentabilidade no mínimo interessante, aliada à segurança e a uma liquidez que permite alocar maiores recursos. Os CDBs e CDIs, LCIs e LCAs, debêntures, fundos de investimentos e tesouro direto fazem parte desse universo atualmente colorido da renda fixa. Mas o investidor mais precavido sabe que não é o caso de contar apenas o que entra. Parte desses títulos são tão chamativos que acabam ofuscando uma tributação desagradável por trás. Para quem aplica em renda fixa, mantenha a calma: não é o caso de mudar o foco, mas de conhecer melhor o produto que você tem às mãos. Entre os ativos tributáveis da renda fixa, existem hoje os RDBs, debêntures, tesouro direto, as letras de câmbio e os CDBs. De modo geral, essas aplicações obedecem a regras b...

ESG qualifica empresas na busca por investidores

O autor Fábio Orneles é assessor da Atrio Investimentos  (crédito: divulgação) Por que essa sigla ganhou tanta notoriedade no mercado de capitais? Para responder essa pergunta, precisamos entender melhor os diferenciais das empresas focadas em boas práticas de sustentabilidade. Sabemos que ESG significa Environmental, Social and Corporate Governance (Ambiental, social e governança corporativa), mas o que isso muda para as organizações na prática? O primeiro critério que vamos abordar é o ambiental, além de considerar a responsabilidade das empresas em relação aos recursos naturais e o meio ambiente, leva em consideração a eficiência em suas operações. Por exemplo, um processo produtivo que consegue qualificar e reciclar os resíduos gerados, não somente contribui para o meio ambiente, mas também gera incremento de produtividade. Em relação ao parâmetro social, avaliamos a postura da empresa em relação aos personagens envolvidos nos processos da organização (colaboradores, fornecedor...