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É bastante provável que você faça parte das pessoas que sentem aquele friozinho na barriga depois de finalizar uma compra pela internet. A ansiedade vai crescendo à medida em que os dias passam, e uma pequena dose de alívio surge quando o rastreamento da mercadoria está com uma nova atualização. O produto que se encontrava na cidade A agora está na cidade B. Na manhã seguinte, chega a outro destino, e gradativamente a encomenda vai ficando mais perto, até finalmente chegar às suas mãos.
Segundo Laura Paiva, gestora de pesquisa e desenvolvimento e sócia da Projelet, empresa de engenharia e arquitetura especializada em soluções inteligentes para a construção civil, na prática a lógica consiste em criar um ciclo de aprendizado que capacita as equipes a lidarem com as crises de forma mais assertiva. “A ideia das metodologias ágeis é criar um ciclo contínuo que se baseia no fazer, passível de falha durante a execução, mas que sempre se converte em um aprendizado. O aprendizado, por conseguinte, é capaz de otimizar o processo do fazer, gerando uma excelência cada vez maior do produto entregue”, explica.
“A vantagem de adotar esses métodos é que eles ajudam na produtividade, ao mesmo tempo que permitem entregar produtos de maior excelência. No caso da Projelet, isso foi feito com base em três pilares: a transparência, a inspeção de tudo o que é produzido pela empresa e a adaptação constante do que produzimos às mudanças do mercado”, revela Laura Paiva.
Outra vantagem do processo é que as metodologias ágeis ajudam a manter o foco da equipe na entrega de soluções, ao mesmo tempo em que vai melhorando a produtividade da corporação. “As empresas que adotam um ou mais métodos demonstram um nível de organização e de rapidez nos procedimentos que são despejados na qualidade do produto entregue. Isso acaba se tornando um diferencial, porque consegue aliar uma alta performance a um tempo mínimo”, explica Januária Simões, head de operações da Projelet.
Porém, ela explica que a adoção da metodologia exige inicialmente escolhas dos caminhos que a empresa quer seguir. Há propostas que são ancoradas na ideia de melhorar o gerenciamento dos projetos, criando uma cultura organizacional que modifica o desempenho da equipe e a forma de entregar seus produtos ao cliente final.
“Quando introduzimos novas formas de desenvolver um sistema de produção, acabamos interferindo na maneira como cada membro da equipe se envolve com o projeto. Isso aumenta o interesse e a dedicação por sua participação e se traduz numa relação com o cliente que traz mais confiança com a empresa e satisfação com os resultados. É uma mudança de chave bastante positiva”, pontua. “Hoje podemos afirmar que alcançamos esse nível, de modo que a gestão dos erros, quando surge, é feita de maneira mais rápida e assertiva”, conclui.
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